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Vocabulário importante para entender o trabalho do SEB

Ao escrever sobre elefantes, ocasionalmente usamos termos com os quais alguns de nossos leitores podem não estar familiarizados. Pensamos em aproveitar alguns minutos para explicar o que eles significam, para que talvez isso ajude você a entender um pouco mais o vocabulário relacionado aos elefantes.

ESTEREOTIPAGEM: Elefantes e outros animais exibem comportamentos conhecidos como estereotipagem, muitas vezes como um método de lidar com traumas. Exemplos de estereótipos podem ser balançar e girar rapidamente a cabeça ou balançar a tromba, caminhar em círculos ou padrões repetidos, muito embora às vezes pareçam estar em um estado de transe, desconectados de seu entorno. Existem muitas razões pelas quais os elefantes podem exibir este tipo de comportamento, incluindo separação de outros elefantes, abuso físico e falta de estímulos. Os elefantes que recebem oportunidades saudáveis ​​para ajudar com essas questões geralmente cessam ou diminuem os comportamentos estereotipados.

BROWSE: Os elefantes são herbívoros e podem comer centenas de quilos de vegetação todos os dias. Eles comem um pouco de capim, mas também comem o que costuma ser chamado de “browse”, que consiste em cascas de árvores, folhas de árvore, galhos, arbustos, raízes, trepadeiras e frutas naturais, dependendo de onde vivem.

HYPSODONT: Os elefantes passam grande parte do dia comendo. Isso cria um grande desgaste em seus dentes. Eles evoluíram para ter dentes que se estendem muito acima da linha da gengiva, o que permite mais área para o desgaste. Hypsodont significa um padrão de dentição com dentes de coroa alta e esmalte que se estende além da linha da gengiva. Os elefantes têm dois molares na parte superior e dois na parte inferior. Com o passar dos anos, eles se desgastam e são substituídos por novos.

CERRADO: A região conhecida como Cerrado é a maior savana da América do Sul, cobrindo mais de 20% da área terrestre. É um bioma, ou uma comunidade de vegetação e vida selvagem adaptada a um clima específico. O Cerrado cobre vários estados centrais do Brasil, incluindo Mato Grasso, onde o Santuário de Elefantes do Brasil está localizado.

MUSTH: Este é um ciclo hormonal anual que ocorre naturalmente em elefantes machos adultos, que pode durar de alguns dias a vários meses. Mudanças físicas e comportamentais são caracterizadas pela secreção de uma substância rica em hormônios (conhecida como temporina) das glândulas faciais, gerando possível comportamento agressivo e um gotejamento constante de urina que escorre pelas patas traseiras do elefante macho.

O ATO DE JOGAR TERRA SOBRE SEUS CORPOS: Quando um elefante joga terra sobre seu corpo, ele raspa o chão para coletar terra, enrolando a tromba ao redor dela e jogando-a sobre seu corpo. A terra é uma das muitas maneiras pelas quais os elefantes mantêm a temperatura corporal mais baixa, mas eles também usam a terra como uma forma de protetor solar e proteção contra insetos.

BANHOS DE IMERSÃO ou ESCALDA-PÉS: banhos de imersão das patas de um elefante ajudam a limpar e desinfetar a área que precisa de cuidados médicos. Os elefantes que viveram a maior parte de suas vidas em cativeiro quase certamente terão algum tipo de probelmas nas patas. A Lady é um exemplo de elefante com grave traumatismos nas patas que nenhum tratamento médico poderá curar totalmente. No entanto, usamos imersões especializadas nas suas patas para ajudar a manter sua saúde da melhor maneira possível e para aliviar ao máximo a dor e inchaço. Seus banhos de imersão incluem produtos como betadine para abscessos, anti-sépticos e produtos antimicrobianos para protegê-la contra bactérias, fungos e leveduras, além de óleos essenciais e remédios de ervas para ajudar no desconforto.

OSTEOMIELITE: Esta é uma infecção bacteriana dolorosa que pode causar a desintegração dos ossos da pata do elefante, o que pode resultar na incapacidade do elefante de andar ou ficar em pé, e quase sempre é fatal. Os elefantes em cativeiro muitas vezes sofrem de doenças nas patas como resultado da falta de espaço para se movimentar e porque podem ser obrigados a permanecer em superfícies duras e não naturais que estão contaminadas com urina e fezes. Se uma infecção entrar na corrente sanguínea através do tecido infectado, ela pode atingir o tecido ósseo; infecções também podem começar no osso se o elefante sofrer uma lesão traumática que expõe o osso a bactérias.

Foto de Lady

CONTATO PROTEGIDO: O contato protegido, ao contrário do contato livre, é um método de atendimento aos elefantes que permite que eles sejam treinados e cuidados em um ambiente onde o elefante e o tratador não compartilham o mesmo espaço quando em contato direto; existe uma barreira entre humanos e elefantes, o que reduz a chance de acidentes. Geralmente, o contato protegido incentiva mudanças comportamentais usando reforço positivo, e o elefante pode escolher participar ou pode deixar o espaço por sua própria vontade.

PONTE DE TREINAMENTO: Uma ponte de treinamento é parte do treinamento de reforço positivo, que é usada como uma maneira saudável de ensinar elefantes a exibir comportamentos específicos, como os necessários para tratamentos médicos. Como os elefantes estão entre os animais mais inteligentes da Terra, eles tendem a entender o que você está pedindo deles de forma relativamente rápida, se você estiver ensinando de uma maneira consistente que leve em consideração suas emoções e desafios físicos. Uma “ponte” é um sinal que indica que um elefante concluiu com sucesso a ação solicitada. A ponte precisa ser executada no segundo em que o comportamento “correto” é executado, uma vez que a recompensa da comida chega com atraso. Em muitos casos, um cuidador pode usar um clicker, apito ou uma palavra falada para fazer uma “ponte”. Durante o treinamento inicial de um comportamento, uma ponte é usada para permitir que um elefante saiba que está se aproximando ou indo na direção certa. Isso ajuda a incentivá-los a continuar de maneira semelhante e também evita a frustração. Embora a recompensa da comida seja a verdadeira motivação (e para alguns elefantes, elogio verbal ou afeto), a ponte é o que os permite saber que agiram corretamente.

BULLHOOK: O bullhook, também conhecido como ankus ou gancho para elefantes, é uma ferramenta usada para controlar e disciplinar os elefantes por meio do medo e da dominação. Possui uma alça com um gancho afiado na extremidade, geralmente feito de aço ou bronze. A extremidade do gancho aplica pressão ou perfura pontos moles ou vulneráveis ​​no corpo de um elefante, como a orelha, onde a pele é muito fina, ou ao redor do tronco, que tem muitos nervos. A alça pode ser usada para golpear o animal, principalmente em áreas onde não há muito tecido entre a pele e o osso – como no pulso ou tornozelo. Ao provocar medo nos elefantes os manipuladores obtêm comportamentos não naturais e/ou desejados.

CITES: CITES significa a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção. Foi criado para garantir que o comércio internacional de espécies selecionadas seja autorizado e licenciado. O objetivo é garantir que o transporte ou transferência de certas plantas e animais selvagens de uma região para outra não ameace a sobrevivência das espécies nativas. Cerca de 5.000 espécies de animais são protegidas pela CITES. Locais como zoológicos e ecoparques que abrigam elefantes que irão para o Santuário devem obter as licenças adequadas (que são válidas por 6 meses) da CITES antes de serem transportados.

SEMA: SEMA é a sigla para Secretaria de Estado de Meio Ambiente. É o órgão estadual de meio ambiente que realiza fiscalizações, desenvolve ações vinculadas à preservação do meio ambiente e fiscaliza o licenciamento ambiental estadual de uso de recursos naturais. Existem quatro estágios de licenciamento que devem ser seguidos para trazer os elefantes para o Santuário. Assim que organizações como o SEB concluírem novos habitats para os novos residentes do Santuário, devemos solicitar licenças junto à SEMA que garantam que atendemos a todos as regras aplicáveis.
Se você quiser explorar os termos que se relacionam com elefantes africanos mais profundamente, recomendamos o glossário criado pela Dra. Joyce Poole e sua equipe do ElephantVoices. Eles passaram décadas pesquisando elefantes africanos na natureza e são altamente considerados por sua experiência. Respeitamos o trabalho que sua organização tem feito para criar vidas melhores para os elefantes em todo o mundo. Se você tiver alguma dúvida sobre o vocabulário que já tenha observado no passado, sinta-se à vontade para deixar sua dúvida na seção de comentários e nós tentaremos solucioná-las.

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Foto Santuário de Elefantes Brasil

O SEB

O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

 

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